sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O Crack


Nas formas mais puras, as pedras de crack aparecem como cristais brancos, com bordas irregulares, com uma densidade ligeiramente maior do que cera de vela, ou ainda, se assemelham a um plástico duro e quebradiço. Formas mais puras de crack afundam na água ou derretem nas bordas quando perto de uma chama (o crack vaporiza a 90 °C, 194 °F). O surgimento do crack foi a solução encontrada para o problema do preparo da pasta básica para consumo. Os traficantes, então, passaram a vender doses bem pequenas de crack por um preço tão baixo quanto 3 dólares estadunidenses.
Para o consumo inalatório da droga, são utilizados cachimbos elaborados pelos próprios usuários, geralmente de alumínio e compartilhados entre o grupo de uso. Também tem sido comum o consumo de cigarros comuns ou de maconha com fragmentos de pedras de crack.A forma injetável do crack não teve sucesso e foi quase extinta no Brasil, substituído pelo crack que provoca efeito semelhante e tão potente quanto a cocaína injetada.

Efeitos psicológicos e fisiológicos

Os efeitos iniciais do crack são mais rápidos e intensos que os experimentados pela injeção endovenosa de doses equivalentes. A duração dos efeitos do crack é muito curta, em média cinco minutos, enquanto a cocaína, depois de injetada ou usada por via intranasal, provoca efeitos com duração em torno de 20 a 45 minutos.Os efeitos causados pelo crack são:
  • euforia
  • agitação
  • sensação de prazer
  • irritabilidade
  • alterações da percepção e do pensamento
  • taquicardia e tremores
  • perda de apetite
  • extrema autoconfiança
  • insônia
  • estado de alerta
  • aumento de energia/disposição física
Grandes quantidades podem induzir tremores, vertigens, espasmos musculares, paranóia, ou com doses repetidas, uma reação tóxica muito parecida com intoxicação por anfetamina.O uso regular do crack pode provocar alucinações e causar comportamentos violentos, episódios paranoicos e, inclusive, impulsos suicidas.
Abuso de drogas estimulantes (principalmente anfetaminas e cocaína) podem levar a "parasitose delirante" (síndrome Ekbom: a crença equivocada de que se está infestado de parasitas). Essas ilusões também estão associados a febre alta ou abstinência do álcool, muitas vezes, juntamente com alucinações visuais sobre insetos. Pessoas que vivem essas alucinações podem arranhar-se e causar danos cutâneos graves e sangramento, especialmente quando estão delirando.
Grandes quantidades (várias centenas de miligramas ou mais) intensificam o efeito do crack para o usuário, mas também pode levar a um comportamento bizarro, errático e violento. Alguns usuários de crack relataram sentimentos de agitação, irritabilidade e ansiedade. Em casos raros, morte súbita pode ocorrer no primeiro uso do crack ou de forma inesperada depois. As mortes relacionadas ao crack são, muitas vezes, resultado deparada cardíaca ou convulsões seguida de parada respiratória.
Pode-se desenvolver uma tolerância considerável ao uso do crack, é quando os viciados procuram atingir o mesmo prazer de sua primeira experiência. Alguns usuários aumentam a frequência das doses para intensificar e prolongar os efeitos eufóricos. Embora a tolerância a altas doses possa ocorrer, os usuários poderão também tornar-se mais sensíveis (sensibilização) para efeitos anestésicos e convulsivante do crack, sem aumentar a dose tomada. Aumento de sensibilidade pode explicar algumas mortes que ocorrem após doses aparentemente baixas de crack.
O primeiro relato de acidente vascular cerebral induzido por cocaína data de 1977. Com o desenvolvimento e disseminação do crack na década de 1980, houve um aumento significativo no número de relatos de casos descrevendo os acidentes vasculares cerebrais isquêmicos e hemorrágicos associados ao uso de cocaína,porém não há fatores de risco para que ocorra um AVC associado ao uso de cocaína. O consumo de crackfumado através de latas de alumínio como cachimbo, uma vez que a ingestão de alumínio está associada a dano neurológico, tem levado a estudos em busca de evidências do aumento do alumínio sérico em usuários de crack.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Crack

veja mais em www.grupovolteaviver.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário